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Retrospectiva 2015 e expectativa 2016

Adriano Brandão, Luciano Juvinski e Pedro Cruz, fundadores da Navegg, se reuniram para fazer a retrospectiva 2015 e verificar quais são as tendências para o ano de 2016.

 

Acontecimentos marcantes de 2015

Debate sobre viewability

A métrica que mostra quantas impressões foram efetivamente visualizadas foi muito discutida esse ano. De um lado, anunciantes pedem a garantia de que seus anúncios tenham sido vistos e não apenas exibidos. De outro, os publishers concordam em agregar tecnologia à sua entrega de publicidade de forma a oferecer essa garantia mas alertam que que o valor do CPM precisa ser alinhado à precisão e resultados entregues.

Compreendendo este debate e olhando-o sobre outra perspectiva, em 2015, a Navegg se propôs a colaborar na garantia de que as exibições de uma campanha ocorressem apenas para pessoas reais e não para robôs. “Criamos uma metodologia anti-fraude que garante ao anunciante que somente pessoas visualizarão seu anúncio. Ela pode ser acionada via segmento de audiência, o Verified Human Traffic. Quem já utiliza os critérios de targeting da Navegg, já se beneficia dessa característica pois todos os dados da Navegg já vêm com esse critério aplicado. Quem não utiliza, pode selecionar, na hora de segmentar uma campanha nos principais DSPs e publishers do mercado, o Verified Human Traffic combinado com qualquer outro tipo de segmento de audiência”, explica Juvinski.

Consolidação do programático

Se ano passado programático era novidade, em 2015 ele se consolidou. Anunciantes compreenderam os benefícios dessa modalidade de compra de mídia para ter maior aproveitamento de investimento – especialmente em época de crise econômica -, para ter mais transparência na negociação e para atingir a pessoa certa, na hora certa e com a abordagem certa. Nesse sentido, a Navegg esteve mais perto de agências e anunciantes seja para gerir a audiência ou oferecer dados e fechou mais parcerias com plataformas programáticas – como Live Rail e Tubemogul.

Do outro lado da mesa, os publishers sentiram os desafios que a crise trouxe e a necessidade de inovar. “Os private deals foram a porta de entrada para o programático para muitos deles pois foi considerado o equilíbrio perfeito entre uma venda direta e uma programática. Além de trazer mais transparência – desejada por ambos os lados da negociação. Este cenário nos deu a oportunidade de consolidar nosso trabalho com os publishers de toda a América Latina e Central ajudando-os na criação de novas modalidades de venda de mídia e na coleta e classificação dos dados de audiência que serão vendidos.”, relata Cruz.

 

 

Tendências para 2016

Debate sobre o Adblock

Se o ano de 2015 foi marcado por um debate entre publishers e anunciantes, 2016 será a vez dos consumidores argumentarem também. “De um lado o fato de consumidores desejarem o bloqueio de anúncios é uma consequência da falta de relevância da publicidade online. Por outro lado, a Internet é subsidiada pela publicidade e o bloqueio de anúncios prejudica os produtores de conteúdo.”, compara Brandão.

 

Onboarding de dados

Em 2016 as empresas compreenderão a importância do 1st party data, um ativo que já existe, e buscarão trazê-los para o ambiente digital a fim de explorar os benefícios que ele pode trazer. “O papel da Navegg, nesse caso, será garantir ao anunciante que o acionamento da sua própria audiência ocorrerá de forma independente, sem ficar associado a uma plataforma específica.”, conta Juvinski.

 

Evolução do Programático

Se em 2015 o programático se consolidou, em 2016 ele evoluirá e fomentará um debate sobre o correto uso de dados. “Os anunciantes se consientizarão que podem falar com milhões de pessoas mas que o importante é usar os dados para falar apenas com o público que é relevante. Isso significará otimização de recursos e a Navegg colaborará aumentando a oferta de 3rd party data e de segmentos ou metodologias”, comenta Cruz. Além disso, há uma tendência ao Programático In House, no qual os anunciantes veteranos nessa modalidade de compra de mídia internalizarão esse processo com equipes dedicadas a fim de controlar, otimizar e centralizar as operações.

 

Privacidade

Para finalizar, continuará sendo papel da Navegg colaborar com a regulamentação e oferecer ferramentas para o mercado continuar caminhando em relação a questões como PII e cross-device.
Quais são as suas prespectivas para o próximo ano?