Como redigir uma política de privacidade

Confira 6 dicas para redigir uma política de privacidade.

Como redigir uma política de privacidade

Política de privacidade é um capítulo dos termos de uso de um site ou aplicativo que esclarece ao internauta como são coletadas, armazenadas, aplicadas, protegidas e compartilhadas as suas informações. É preciso atentar para detalhes na hora de redigir esse documento para que ele fique completo e evite possíveis problemas jurídicos.

 

1 – Detalhe os termos técnicos

Muitos dos termos usados na política de privacidade são desconhecidos dos internautas. Esclareça o significado de cada um deles.

 

2 – Os motivos da coleta e os benefícios para o internauta

Muitos internautas se assustam com essa atividade e acreditam que seja algo negativo para eles. Por isso, é importante esclarecer os pontos positivos dessa aplicação. Algumas opções são:

    • identificar o internauta como um usuário logado
    • lembrar de senhas e logins previamente digitados
    • melhorar a experiência de navegação
    • entrega de conteúdo e publicidade relevante
    • impedimento de publicidade intrusiva
    • outros

Lembre-se de descrever brevemente do que se trata cada tópico da sua lista.

 

3 – Informar ao usuário como ocorre o armazenamento e a proteção dos dados por ele fornecidos.

Explique como as informações são protegidas de vírus, invasores e/ou falhas, se a sua empresa se responsabiliza por eventuais danos e por quanto tempo o log fica armazenado.

 

4 – Esclarecer que tipo de infomação é coletada e quem tem acesso a elas.

As coletas de dados feitas de maneira anônima (ou seja, não é coletado nenhum dado identificável como nome, idade, endereço, entre outros), como é o caso da tecnologia da Navegg, não precisa de autorização prévia por parte do internauta para acontecer.

 

Já para as coletas de dados identificáveis ou as que vinculam uma informação anônima com uma identificável, não há legislação específica. O que existe são as boas práticas do mercado, as quais sugerimos que sejam seguidas para evitar problemas. Nesse caso, você deve incluir um link no seu formulário de coleta de informações para a sua política de privacidade e, naturalmente, esclarecer esses detalhes no seu texto. Após isso, é necessário que o visitante do seu site aceite os termos de uso do seu site/aplicativo antes que a coleta/uso de dados ocorra. Essa aceitação se chama opt-in.

 

Se parceiros do seu site – serviço de hospedagem, DSPs, empresas de processamento de pagamento, empresas de métricas de acesso, ferramentas de e-mkt e outras –   compartilham tais informações com seu site, é importante deixar isso claro também.

 

5 – Mostrar o que o usuário deve fazer para aprovar ou não a coleta e compartilhamento de informações. Além de dar a eles a opção de corrigí-las.

É importante dar ao internauta a opção de sair da rede. Ou seja, que seus dados não sejam coletados. Essa ação pode ser feita pelo próprio internauta em seu navegador ativando o protocolo DNT (Do Not Track). Esta opção impede que qualquer site observe a navegação do internauta.

 

Honrar este protocolo não é uma obrigatoriedade. Por isso, muitos sites não o fazem. A Navegg não só o honra, como disponibiliza a opção do internauta sair da nossa rede. Clientes Navegg podem disponibilizar este link, além de um tutorial de como ativar o DNT, em sua política de privacidade.

 

Além disso, é indicado disponibilize o tutorial de como o internauta pode corrigir suas informações em seu site – numa área de dados do cadastro, por exemplo – ou no site da Navegg, caso você utilize a nossa tecnologia.

 

6 – Recomendações

Adicione informações e recomendações complementares que você deseje. Por exemplo:

  • que o termo de uso pode sofrer alterações de tempos em tempos
  • em que outros espaços, além do site, a empresa coleta dados
  • canais disponíveis para que o internauta possa sanar suas dúvidas

 

Para finalizar, separamos alguns links de referência (abaixo). Para outras dúvidas, consulte o seu gerente de conta Navegg.

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