Por definição, big data é uma quantidade grande de dados armazenados que serão processados e analisados. A aplicação do big data é muito ampla e a trajetória do big data é longa. Essa grande quantidade de dados pode servir para gerar insights, criar produtos e/ou serviços e embasar decisões que trarão maior eficiência, redução de riscos e/ou de custos. Além disso, os dados também podem ser cruzados para prever tendências para diversas áreas de pesquisa e negócio.
Na prática
Falando assim, big data parece algo intangível mas, na verdade, temos contato com esse recurso o tempo todo. Os mapas que acessamos no GPS contém dados armazenados, bem como os sites que acessamos, as redes sociais armazenam nossas informações pessoais, textos, imagens, gifs e vídeos. Tudo isso é dado. Dispositivos móveis (tablets, smartphones, smartwaches e demais dispositivos que se conectam à Internet) usam o big data pois armazenam nossas informações. Bancos, consultórios e hospitais armazenam dados sobre nós. O governo usa dados para prever cenários, analisar tendências e previnir certas situações.
Privacidade
Por armazenar muitos dados, alguns deles de propriedade de pessoas ou empresas, um dos maiores desafios que tangem a este recurso é a preocupação com a privacidade e a segurança dos dados armazenados. Imagine se todos os dados do Facebook vazassem. E se o armazenamento de dados de pesquisa de uma determinada empresa fosse invadido? Sem falar das informações pessoais e de compras de clientes que uma empresa guarda.
É importante que as empresas invistam em soluções seguras e que sejam transparentes nesse quesito. Ou seja, deixem claro como e para que usarão os dados dos internautas e disponibilizem aos usuários ferramentas para visualizar e editar os dados de acordo com a sua vontade. Os internautas, por sua vez, precisam cobrar essa postura das empresas e ler a política de privacidade de sites e aplicativos que acessam.
Para mais informações sobre como redigir uma política de privacidade, clique aqui.
Três ondas
Para muitos, o termo pode até ser novidade mas segundo um estudo da Kleiner Perkins Caufield & Byers, a trajetória do big data já passou por três grandes ondas.
Na primeira o armazenamento era caro e o seu uso era pontual. Entre a primeira e a segunda onda ocorreu uma evolução do recurso. O gargalo que existia foi quebrado, possibilitando que o armazenamento fosse mais barato, os sistemas decentralizados e, consequentemente, que o big data pudesse ser aplicado em todos os lugares. Já entre a segunda e a terceira onda ocorreu uma revolução, cenário mais parecido com os dias de hoje. Dados começaram a ser integrados com diversas plataformas e passaram a ser amplamente utilizados para nutrir equipes de negócios.
Publicidade Digital
Na publicidade digital, particularmente, o big data não só alimenta relatórios de performance mas também fornece os dados que são o combustível da mídia programática. Ele está presente, especialmente, em três atividades.
- Data-Driven Marketing – o big data é aplicado pois há coleta e armazenamento de dados sobre o consumidor para que essas informações sejam analisadas e aplicadas em esforços e decisões de marketing a fim de otimizá-los.
- Online Advertising Data Exchange – o uso do big data acontece, nesse caso, no armazenamento de dados que são disponibilizados para compra e venda.
- Campaign Segmentation – aqui, observa-se a aplicação do big data quando armazena-se informações 1st, 2nd e 3 rd party data para traçar uma persona e ativar segmentos específicos numa campanha.
Hoje em dia nos habituamos com a rotina com em toda a trajetória do big data. É ele que nos fornece as informações que utilizaremos para tomar decisões. E você? Para que usou dados hoje?